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Impressão Digital

Entende-se por impressão digital qualquer sistema de impressão no qual a imagem é gerada a partir de um arquivo digital e é transferida directamente para uma impressora que pode ser de offset digital, a laser, por sublimação ou jacto de tinta.
A impressão digital offset é muito requisitada quando é necessária uma pequena tiragem de exemplares mas com elevada qualidade
Actualmente a impressão digital dá resposta a praticamente todos os produtos da indústria gráfica além de permitir que sejam acoplados a este sistema equipamentos que executam algumas actividades complementares, tais como: a dobragem e o corte de vinil para a produção de adesivos, entre outros.

Impressão Offset

O trabalho é direccionado para a máquina de impressão que lhe está destinada.
Neste departamento existem 15 cabeças de impressão.

  • 2 máquinas 4 cores
  • 3 máquinas a 2 cores
  • 1 máquina a 1 cor


Adquirimos uma nova máquina de impressão (Roland 300) que veio permitir uma maior rapidez no fluxo dos trabalhos de impressão, tendo como objectivo a satisfação do cliente.
A Roland 300 é a única máquina a sul do país com a maior capacidade de impressão no formato 50x70cm.

Esta máquina de 4 cores, conjuga a qualidade com a rapidez de impressão dos trabalhos, e tem como principais características:

  • Sistema automatizado de estufa para a secagem das tintas e verniz;
  • Capacidade até 16.000 folhas por hora;
  • Sistema de Controlo e Medição Automática da cor;
  • Sistema de Arquivo Integrado da Impressão.Software de Gestão para Gráficas

Através deste novo software toda a informação da gráfica fica informatizada, facilitando todo o processo de controlo do trabalho desde a entrada até à sua saída.

Impressão Tipográfica

A impressão tipográfica em relevo é o processo de impressão mais antigo.
O processo nasceu na China durante o século V depois de Cristo.
Mas foi na Europa concretamente na Alemanha que Gutenberg (1395 - 1468) iniciou a arte de imprimir com tipos móveis introduzindo o método tipográfico.
A Bíblia de 42 linhas foi um exemplo das potencialidades da impressão tipográfica.
O método tipográfico consiste num processo de transferência de tinta ao papel.
É passada uma camada de tinta nas áreas em relevo que por sua vez são transferidas directamente para o papel por pressão.
O prelo coincidente da matriz é composto por um misto ou não, de tipos móveis, gravuras...etc.

A impressão apresenta determinadas características que facilmente se identificam, tais como:

  • Relevo na impressão, devido ao método de impressão ser directo
  • Algum escorrimento nas pontas ou nos filetes mais finos
  • Falta de degrades comuns no OFFSET


Usa-se agora no Corte e Vinco

  • Picote
  • Corte Especial
  • Numeração

Acabamentos

Está dada a cor ao papel, torna-se pois necessário o acerto à forma.
Nesta fase do trabalho já impresso, torna-se importante os acabamentos.
Nesse sentido estamos equipados de forma a efectuar os seguintes acabamentos:

  • Cortantes especiais;
  • Verniz offset geral ou localizado, verniz UV;
  • Plastificação a matte ou gloss
  • Alto ou baixo relevos
  • Estampagem a quente
  • Dobra, Corte e Vinco
  • Agrafo, colagem e cosido
  • Acabamento com argolas

Neste departamento possuímos: 3 Guilhotinas, 2 Máquinas de dobrar, 2 Máquina de Alcear que intercalam, juntam e agrafam os cadernos (22 estações no total), 1 Máquina de colar e 1 Máquina de coser à linha.
Potencializamos as máquinas tipográficas para os cortantes, vinco, numeração, estampagem a quente, utilização da técnica de zincogravuras para as impressões de alto e baixo relevo.
Efectuamos o ensacamento de trabalhos com o devido remetente, personalizados, para efeitos de mailing, encarregando-se a própria Gráfica Comercial da sua entrega nos CTT.
A saída do trabalho

  • Após a finalização do trabalho, este é devidamente embalado e acondicionado para a sua entrega, directamente no destino pretendido pelo cliente.
  • Efectuamos a distribuição em todo o Algarve e Alentejo.
  • Temos parceria com as transportadoras DHL e SEUR que possibilita a entrega a todo país e ilhas assim como além fronteiras, nomeadamente em Espanha


Regras para Trabalhos

Guia de Preparação de Documentos
Visualização dos trabalhos a produzir: verificação da gravação dos ficheiros e da conversão das cores:

  • Regras Gerais
  • Plano de Montagem
  • Regras para Imagens
  • Regras para Fontes
  • Regras para Transferência de Ficheiros (suporte magnético)
  • Regras para Trapping (impressão sobreposta de tinta)
  • Regras para Ficheiros Postscript
  • Provas de Cor

Regras Gerais

  • Todos os originais devem ser construídos no tamanho final como únicas páginas.
  • A área da mancha de impressão (à excepção do sangramento/bleed) deve ser centrada dentro do documento, da forma desejada após o corte.
  • Deixar pelo menos um afastamento para o exterior do formato da página, de 0,5 mm em todos os quatro lados, livres de todos os elementos que não for pretendido efectuar o sangramento/bleed.
  • Os Documentos devem possuir marcas de identificação de corte (miras) a fim de ser possível a confirmação do formato do trabalho.

Plano de Montagem

  • O plano de montagem é criado pelo Departamento de Pré-Impressão, através do software XMF.

Regras para Imagens

  • As imagens usadas para o processo de impressão offset devem ser gravadas ou convertidas em CMYK (Cyan, Magenta, Amarelo e Preto).
  • Não se deve usar quaisquer formas de compressão das imagens como por exemplo a compressão JPEG, LZW e ZIP
  • As imagens devem ser especificadas como CMYK e não RGB. Para imprimir no processo de 4 cores, todos os elementos gráficos devem ser especificados com valores de CMYK.
  • Os valores de cores Pantone devem ser ajustados em separado relativamente aos valores de CMYK.
  • Verificar correctamente as cores Pantone existentes no documento para se certificar que não existe nenhuma separação de cor extra para além das quatro cores de selecção ou pantones definidos.
  • Os melhores resultados serão conseguidos se as imagens forem tratadas em programas de manipulação de imagem tal como o Photoshop, em vez de seu programa da disposição de página.

Regras para Fontes

  • Todas as fontes usadas devem ser Postscript (geralmente Type 1).
  • As fontes TrueType ou as fontes mestras múltiplas podem ser aceites mas com algumas reservas e de preferência deveram ser convertidas em curvas.
  • As fontes não devem ser alteradas (esticadas, encolhidas) no programa de edição.
  • Todas as fontes usadas devem ser fornecidas numa pasta chamada “fontes”, ou então devem ser convertidas em curvas (vectorizadas)
  • Para Macintosh, a fonte a ser utilizado deverá ser Macintosh.
  • Para a plataforma PC devem ser fornecidas em formato Postscript ou TrueType.
  • Todas as fontes usadas em ficheiros EPS devem ser convertidas em curvas.
  • As fontes criadas pelo cliente, devem ser previamente enviadas à Gráfica Comercial a fim de serem devidamente testadas.

Regras para Ficheiros PDF

  • Todos os ficheiros entregues à Gráfica Comercial, deverão, preferencialmente, ser entregues em formato PDF, já que o mesmo é, actualmente, o tipo de ficheiro mais utilizado e de fácil visualização e detecção de erros técnicos.
  • Os procedimentos para execução de ficheiros PDF, são ajustados consoante o programa em que os mesmos são executados. Para tal deve contactar o Departamento de Pré-Impressão, a fim de serem fornecidas as indicações técnicas correctas para a sua execução.


Regras para Transferência de Ficheiros (suporte magnético)

  • A Gráfica Comercial aceita ficheiros vindos de plataformas PC (IBM compatíveis) e APPLE Macintosh. Não inclua ficheiros desnecessários no suporte magnético, grave só ficheiros estritamente necessários para o trabalho.
  • Acompanhe sempre os ficheiros com uma impressão do seu conteúdo, relativo ao trabalho solicitado.

Regras para Trapping (impressão sobreposta de tinta)

  • A Gráfica Comercial de Loulé não assume nenhuma responsabilidade pelo trapping constante dos ficheiros electrónicos fornecidos para impressão a menos que os arranjos prévios sejam feitos intencionalmente para causar esse efeito.
  • A recomendação típica do trapping é de.144 Pt. No entanto essa medida deve ser considerada dependendo do tipo de publicação / impressão.
  • Contacte um técnico do Departamento de Pré-Impressão da Gráfica Comercial para requerer informação adicional.
  • Todo o texto preto sobre fundos deve ser ajustado para overprint.
  • Tenha cuidado ao ajustar o preto no overprint onde existem caixas ou texto aberto a branco, já que o mesmo é sinonimo de não aparecer na impressão.
  • Tenha cuidado ao ajustar o trapping nos itens que estão sobrepostos a imagens enquanto esta for considerada indeterminada e o trapping desejado não pode ser aplicado.

Regras para Ficheiros Postscript

  • Criar ficheiros Postscript pode ser muito moroso e recomenda-se que aja bastante espaço disponível no seu disco rígido.
  • Estas duas variáveis estão directamente relacionadas com os tamanhos de arquivo das suas páginas, imagens, elementos gráficos e velocidade do equipamento no qual o ficheiro Postscript será gerado.
  • Antes de se criar fotolitos ou chapas devem ser feitos testes normalmente em forma de Ozalide (teste de baixo custo)
  • A frequência de impressão não deve ser inferior 100 linhas e preferencialmente deve ser estabelecido o valor de 150 linhas mínimo, em todo o caso deveram ser sempre contactados o Departamento de Pré-Impressão da Gráfica Comercial a fim de se estabelecerem regras para os vários tipos de trabalhos a serem entregues para impressão.
  • As páginas deveram vir separadas ou seja por exemplo no caso de um livro cada página do mesmo deverá vir em ficheiros separados.
  • A marcas de registo, de corte/dobra e de calibragem de cor deveram ser activas na criação do ficheiro Postscript.
  • Os ângulos na cor pretos e cores de Pantone deveram ser ajustados para evitar sobreposição do ponto.
  • Para saída de selecção certifique se que as cores Pantone estão devidamente convertidas em CMYK, no caso dos trabalho que sejam para impressão em 4 cores CMYK.
  • Dê nomes perceptíveis aos ficheiros Postscript, por exemplo: PaginaImpar32; Capa, etc. etc.

Provas de Cor

  • A Gráfica Comercial, tem a possibilidade de produzir provas de cor, quer sejam em offset ou em prova digital. Estas provas só serão efectuadas a pedido do cliente, e servem como referência de cor e conteúdos em relação ao produto final impresso.
  • Os ficheiros entregues à Gráfica Comercial para serem reproduzidos em prova de cor devem obedecer às regras impostas pela mesma noutros pontos deste Guia de Preparação de Documentos.
  • A Gráfica Comercial utiliza Hardware e Software compatível com os sistemas de RIP e nível de Postscript mais actuais existentes no mercado.
  • Todos os ficheiros entregues à Gráfica Comercial devem ser acompanhados por uma prova impressa em tamanho natural igual ao resultado final pretendido na impressão offset.
  • A prova deve ter o nome do ficheiro, a data, hora e marcas de corte e o respectivo número da página a que se refere para identificação da sua posição na publicação.
  • As provas de cor enviadas à Gráfica Comercial, efectuadas exteriormente, estão sujeitas à aprovação da mesma, a fim de constituírem por si uma referência válida para o fim pretendido.


Em caso de dúvida consulte os Serviços Técnicos da Pré-Impressão.

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